A 15 de Outubro de 1911, nasceu o
escritor Manuel da Fonseca, em
Santiago do Cacém. Aqui se manteve até completar a instrução primária. Desde
muito cedo, por influência do pai, iniciou-se no mundo da leitura. Na escola,
cultivava a sua paixão pela escrita. A
continuação dos estudos levou-o a Lisboa onde frequentou o colégio Vasco da
Gama, o Liceu Camões, a Escola Lusitânia e, mais tarde, a Escola de Belas
Artes.
Com um percurso de
vida que passou pelo comércio, indústria e publicidade, foi como escritor – poeta, romancista, contista
e cronista – que se destacou, assumindo um papel de relevo na literatura neorrealista portuguesa. Em
1925 publicou num semanário de província os seus primeiros versos e narrativas.
Foi habitual colaborador em revistas literárias, como O Pensamento, Vértice,
Sol Nascente e Seara Nova. Contestatário e observador por
natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura. Apesar de muito
ocupado, encontrou tempo para o toureio e o desporto - jogou futebol,
interessou-se pela espada e florete e chegou mesmo ganhar um campeonato de
boxe. Faleceu a 11 de março de 1993, com 81 anos.
Nas bibliotecas do
nosso agrupamento, encontram-se à disposição de todos leitores diversas obras da
autoria de Manuel da Fonseca:
O
Fogo e as Cinzas (contos), Seara de Vento (romance), Aldeia
Nova (contos), Um Anjo no Trapézio (contos), Tempo de Solidão
(contos), Cerromaior (romance) e Obra
Poética.
"E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o
passado vem-nos sempre à memória como o tempo em que fomos felizes."
in «Mestre Finezas» (Contos)
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