sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje é o Dia do Beijo

O quadro "The kiss" (O beijo), de Gustav Klimt (1907-1908)

Não se sabe quem foi o responsável por conceber uma data para a principal expressão de carinho. Dizem até que beijo não tem dia nem hora certa; vale a qualquer hora.

Existem vários tipos de beijo: apaixonado, afetuoso, abençoado, entre namorados, entre amigos, de mãe para filho, da filha para o pai, beijo de bom dia, beijo de adeus... Beijar faz bem e não engorda! O beijo pode ser uma das maneiras para combater a depressão. Como qualquer atividade física, ativa a liberação de endorfinas no cérebro, substância ligada às sensações de prazer.

Ao longo dos séculos, no entanto, beijar representou muito mais do que um gesto de carinho. Entre os hebreus, o beijo era afetuoso e realizado nas saudações. Também marcava reconciliação ou perdão. Foi também com um beijo que Judas identificou Jesus aos seus perseguidores. ("Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho de Deus?" – Lucas, 22:48)

O beijo entre os persas simbolizava a classe social. Homens do mesmo padrão de vida se beijavam na boca. Se um dos homens era de classe inferior, o beijo era dado no rosto. Se a diferença de classe era muito grande, o mais pobre se ajoelhava diante do mais rico. Na Idade Média (séculos IV a XIV), o "beijo da paz", que simbolizava caridade, era usado em muitos rituais como um gesto elitista e exclusivo aos homens. Também marcava o acordo entre senhores feudais e seus vassalos.

A partir do Renascimento, o beijo na boca deixou de fazer parte dos ritos oficiais e sagrados e se tornou exclusivo dos amantes. Na Igreja Católica, os beijos sagrados ficaram restritos aos dados pelos fiéis ao padre no altar; o beijo entre os recém-casados ao final da cerimónia; e o gesto consagrado pelo Papa João Paulo II de beijar o solo de cada país que desembarcava.

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