No passado dia 31 de
janeiro no âmbito da disciplina de Francês, comemorou-se “la Chandeleur” na
escola para assinalar uma tradição francesa. Esta atividade de cariz cultural
pretendeu dar a conhecer a França, as suas tradições, a cultura e a história.
Este dia, que é
sempre comemorado a 2 de fevereiro, acontece passados 40 dias depois do Natal.
O nome “La Chandeleur” é derivado do latim (candelaria – candeia) e a sua
origem remonta à Antiguidade Romana em que se fazia uma festa em honra do deus
Pan, deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Durante essa
festa, à noite, os fiéis andavam nas ruas com tochas. A partir do século XIV,
esta festa passa a ser associada a Nossa Senhora das Candeias.
Hoje em dia a
tradição é fazerem-se crepes que, pela sua forma redonda e pela sua cor
dourada, fazem lembrar o sol e são como que um apelo ao regresso da Primavera,
após Inverno. Há um ritual interessante associado à confeção dos crepes: fazer
saltar os crepes, com a mão direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda, para
trazer prosperidade e abundância durante todo o ano. Há também a superstição de
que o primeiro crepe confecionado não deve ser comido,mas antes guardado para
dar sorte e para que as colheitas sejam abundantes.
Assim, a turma do 2º
ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, teve por
tarefa a feitura e distribuição dos crepes à comunidade escolar. O trabalho
dessa manhã só produziu cerca de trinta crepes. Não desmotivadas pelas
circunstâncias, duas alunas, a Diana Neto e a Stéphanie Folgado, juntamente com
a professora de Francês, decidiram levar os ingredientes para casa e lá
confeccionarem os crepes. No dia seguinte, dia 1 de fevereiro, foram finalmente
distribuídos cerca de 200 crepes no intervalo da manhã. Quem provou,
considerou-os deliciosos.
A
professora de Francês, Odete Duarte
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