quarta-feira, 13 de março de 2013

La Chandeleur – dia dos «Crêpes»


No passado dia 31 de janeiro no âmbito da disciplina de Francês, comemorou-se “la Chandeleur” na escola para assinalar uma tradição francesa. Esta atividade de cariz cultural pretendeu dar a conhecer a França, as suas tradições, a cultura e a história.

Este dia, que é sempre comemorado a 2 de fevereiro, acontece passados 40 dias depois do Natal. O nome “La Chandeleur” é derivado do latim (candelaria – candeia) e a sua origem remonta à Antiguidade Romana em que se fazia uma festa em honra do deus Pan, deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Durante essa festa, à noite, os fiéis andavam nas ruas com tochas. A partir do século XIV, esta festa passa a ser associada a Nossa Senhora das Candeias.

Hoje em dia a tradição é fazerem-se crepes que, pela sua forma redonda e pela sua cor dourada, fazem lembrar o sol e são como que um apelo ao regresso da Primavera, após Inverno. Há um ritual interessante associado à confeção dos crepes: fazer saltar os crepes, com a mão direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda, para trazer prosperidade e abundância durante todo o ano. Há também a superstição de que o primeiro crepe confecionado não deve ser comido,mas antes guardado para dar sorte e para que as colheitas sejam abundantes.

Assim, a turma do 2º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, teve por tarefa a feitura e distribuição dos crepes à comunidade escolar. O trabalho dessa manhã só produziu cerca de trinta crepes. Não desmotivadas pelas circunstâncias, duas alunas, a Diana Neto e a Stéphanie Folgado, juntamente com a professora de Francês, decidiram levar os ingredientes para casa e lá confeccionarem os crepes. No dia seguinte, dia 1 de fevereiro, foram finalmente distribuídos cerca de 200 crepes no intervalo da manhã. Quem provou, considerou-os deliciosos.

A professora de Francês, Odete Duarte

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