terça-feira, 15 de outubro de 2013

ESCRITORES LUSÓFONOS


A 15 de Outubro de 1911, nasceu o escritor Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém. Aqui se manteve até completar a instrução primária. Desde muito cedo, por influência do pai, iniciou-se no mundo da leitura. Na escola, cultivava a sua paixão pela escrita.   A continuação dos estudos levou-o a Lisboa onde frequentou o colégio Vasco da Gama, o Liceu Camões, a Escola Lusitânia e, mais tarde, a Escola de Belas Artes.

Com um percurso de vida que passou pelo comércio, indústria e publicidade, foi como escritor – poeta, romancista, contista e cronista – que se destacou, assumindo um papel de relevo na literatura neorrealista portuguesa. Em 1925 publicou num semanário de província os seus primeiros versos e narrativas. Foi habitual colaborador em revistas literárias, como O Pensamento, Vértice, Sol Nascente e Seara Nova. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura. Apesar de muito ocupado, encontrou tempo para o toureio e o desporto - jogou futebol, interessou-se pela espada e florete e chegou mesmo ganhar um campeonato de boxe. Faleceu a 11 de março de 1993, com 81 anos.

Nas bibliotecas do nosso agrupamento, encontram-se à disposição de todos leitores diversas obras da autoria de Manuel da Fonseca:
O Fogo e as Cinzas (contos), Seara de Vento (romance), Aldeia Nova (contos), Um Anjo no Trapézio (contos), Tempo de Solidão (contos), Cerromaior (romance) e Obra Poética.
           
"E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o passado vem-nos sempre à memória como o tempo em que fomos felizes."

                                                                              in «Mestre Finezas» (Contos)

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