Um saco vermelho apareceu misteriosamente nas traseiras da escola. Não se sabe quem o deixou (nem se descobriu ainda, mas, o caso está a ser averiguado) trazia um cartão, com um recado e com instruções que deviam ser rigorosamente respeitadas, para que se conseguissem obter surpresas agradáveis nesse dia… O suspense continuava até que a mãe da Leonor, a D. Rosário, entrou “por acaso” e pode ajudar-nos a resolver aquele mistério (uma das instruções era: o saco só ser aberto por alguém que não trabalhasse na escola). Abriu-se o saco e, surpresa das surpresas, um quilo de arroz e um litro de leite (estranho!) e um livro… O que é que uma coisa tinha a ver com a outra? “O rapto do Pai Natal” era o título do livro.
- Assustador!
A D. Rosário começou a ler a história para ver se conseguíamos saber como resolver o mistério. No final havia mais uma “ordem” para que o Pai Natal aparecesse tinha que se fazer uma sobremesa tradicional desta época e esta ser comida e partilhada entre os que fossem aparecendo na escola. Os alunos resolveram que se podia fazer arroz doce com aqueles ingredientes. Mas, havia outro problema! O doce não podia ser confecionado por ninguém que se encontrasse já na escola, tinha que ser alguém que viesse de fora… Àquela hora da manhã, os pais já tinham ido trabalhar e não se esperava mais ninguém. Tínhamos que ficar por ali, e, claro, o Pai natal continuaria sem aparecer, estando prisioneiro dos raptores (os duendes do mal). Entretanto, começou a chover! Bendita chuva! Abençoada chuva, há tanto tempo esperada! Com a chuva veio aquilo que precisávamos para salvar a nossa festa e o Pai Natal. A D. São, mãe da Matilde, veio trazer-lhe o guarda-chuva, e, pedimos-lhe a sua ajuda. Estávamos cheios de esperança de poder salvar o Pai Natal! Deitou-se mãos à confeção do arroz doce, ali mesmo, na sala de aulas, improvisou-se uma mini cozinha. Ingredientes ao lume, era preciso esperar, para que o arroz cozesse… Enquanto isso os alunos e crianças do jardim de infância, entoaram canções alusivas à época, e apresentaram pequenas peças de teatro. Arroz doce pronto… fomos todos deliciar-nos com este e outros doces tradicionais do Natal: filhoses, bolo-rei, bolo rainha, rabanadas, doce de abóbora com nozes, entre outros…De repente, sem se esperar, um grande alarido e estrondo, vindo da rua. Fomos todos a correr, ver o que tinha acontecido… estavam 3 sacos vermelhos enormes, mesmo em frente à porta do pátio, e, ao lado dos sacos: o Pai Natal. Foi uma grande alegria para todos. Conseguimos salvar o querido Pai Natal. Todos os meninos e meninas tiveram as tão desejadas surpresas com que este eterno “velhinho” surpreende as crianças em todos os natais! Obrigada a todos os que contribuíram para nos ajudarem a salvar o Pai Natal. Foi um dia muito agradável, para todos!
As professoras Fátima Dinis e Teresa Pereira
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