A Biblioteca Escolar do nosso agrupamento foi, no ano letivo de 2009/2010, uma das contempladas, a nível nacional, pelo projeto de apoio e financiamento de bibliotecas escolares por parte do Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian. A BE recebeu, em três tranches espaçadas ao longo do ano letivo de 2010/2011, um total de 3.000 euros oriundos dessa prestigiada instituição. A verba recebida destinou-se, tal como inicialmente previsto, à melhoria do serviço da BE em três vertentes fundamentais: o reforço da coleção, que constitui, neste momento, um fundo de que nos podemos coletivamente orgulhar, não só pela variedade de documentos que possui, mas também pela quantidade de títulos que disponibiliza aos seus utilizadores, que já ronda, devidamente registados, os 7 milhares de obras; o apetrechamento tecnológico, área em que se pôde fazer um enriquecimento significativo da BE, que dispõe agora de um quadro interativo e de um videoprojetor fixo só para uso nas suas atividades e no trabalho de todos os que queiram nela realizar aulas, sessões abertas ao público, sessões de formação, etc.; a disponibilização de recursos em formato eletrónico de acesso à informação, com a subscrição, por um ano, da assinatura digital de três importantes periódicos digitais portugueses – Visão, Visão Júnior e Expresso.
O investimento feito ao abrigo deste projeto de financiamento permitiu uma considerável melhoria no serviço prestado pela BE, tendo-se dado a coincidência feliz entre a consumação das aquisições por ele possibilitadas e a mudança de instalações para o novo espaço, onde elas podem efetivamente ser utilizadas e fruídas. Com tudo isto, a BE vai conseguindo concretizar o seu principal objetivo: ser uma “casa” cheia de livros e equipamentos, mas também uma “casa” cheia de gente, que aqui se sente bem e aqui acorre, nem que seja de fugida, sempre que lhe é possível…
Agora que o processo está administrativamente concluído e que estão no terreno – isto é, na biblioteca – as ferramentas que com ele obtivemos e de outra forma dificilmente poderíamos conseguir (pelo menos num tão limitado período de tempo), interessa fazer o mais importante: pôr a render todas estas facilidades e mais-valias, a bem da leitura, da aprendizagem dos alunos e do estímulo de hábitos de estudo e pesquisa entre os mais jovens – atividades fulcrais mas tantas vezes secundarizadas num contexto pedagógico onde outros valores se levantaram e já imperam… Só assim terá valido a pena. RM
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